Inclusão de surdos na educação: como são construídas oportunidades de aprendizagem e participação em sala de aula? Esse é o tema da próxima edição do Ceale Debate, no dia 27 de outubro, às 19h30, na Faculdade de Educação da UFMG, no campus Pampulha.
A questão será apresentada pelo professor da PUC Minas Carlos Rodrigues, especialista em educação inclusiva.
Rodrigues pretende partir dos resultados de pesquisas como a de sua dissertação de mestrado, concluída em 2008. Observando o contexto de sala de aula, ele percebeu que as situações de incompreensão observadas entre alunos surdos e professor ouvinte ocorriam pelo fato de o português ser tomado como primeira língua ao invés da Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Alfabetizar um aluno com deficiência auditiva em língua portuguesa como se ela fosse sua língua materna é violar seu direito de aprender, pois não conhece o processo a que é submetido”, ele avalia. Para Carlos Rodrigues, a pesquisa comprova que a Libras deve ser usada como língua de instrução e não somente como um recurso a mais na sala de aula.
Outra discussão proposta pelo professor diz respeito ao agrupamento, em uma mesma classe, de alunos surdos e ouvintes. Carlos Rodrigues afirma que essa proposta, “feita em nome de uma dita e pretensa inclusão”, diminui a oportunidade de os alunos com deficiência auditiva construírem, por meio da Libras, o seu processo de ensino e aprendizagem. Ele defende que, no início do ensino fundamental, os estudantes surdos fiquem em salas exclusivas e que a integração com os alunos ouvintes ocorra a partir dos anos finais do ensino fundamental.
As conferências do Ceale Debate são gratuitas e abertas ao público.
A palestra terá tradução simultânea em Libras e será transmitida ao vivo pela Radio FaE, via internet. Mais informações no portal do Ceale: www.ceale.fae.ufmg.br
(Com assessoria de imprensa do Ceale)
Fonte: http://www.ufmg.br/online/arquivos/013537.shtml
A questão será apresentada pelo professor da PUC Minas Carlos Rodrigues, especialista em educação inclusiva.
Rodrigues pretende partir dos resultados de pesquisas como a de sua dissertação de mestrado, concluída em 2008. Observando o contexto de sala de aula, ele percebeu que as situações de incompreensão observadas entre alunos surdos e professor ouvinte ocorriam pelo fato de o português ser tomado como primeira língua ao invés da Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Alfabetizar um aluno com deficiência auditiva em língua portuguesa como se ela fosse sua língua materna é violar seu direito de aprender, pois não conhece o processo a que é submetido”, ele avalia. Para Carlos Rodrigues, a pesquisa comprova que a Libras deve ser usada como língua de instrução e não somente como um recurso a mais na sala de aula.
Outra discussão proposta pelo professor diz respeito ao agrupamento, em uma mesma classe, de alunos surdos e ouvintes. Carlos Rodrigues afirma que essa proposta, “feita em nome de uma dita e pretensa inclusão”, diminui a oportunidade de os alunos com deficiência auditiva construírem, por meio da Libras, o seu processo de ensino e aprendizagem. Ele defende que, no início do ensino fundamental, os estudantes surdos fiquem em salas exclusivas e que a integração com os alunos ouvintes ocorra a partir dos anos finais do ensino fundamental.
As conferências do Ceale Debate são gratuitas e abertas ao público.
A palestra terá tradução simultânea em Libras e será transmitida ao vivo pela Radio FaE, via internet. Mais informações no portal do Ceale: www.ceale.fae.ufmg.br
(Com assessoria de imprensa do Ceale)
Fonte: http://www.ufmg.br/online/arquivos/013537.shtml
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